Como identificar e prevenir falta de ferro e vitamina D no corpo

Queda de cabelo pode indicar deficiência de ferro ou vitamina D. (Foto: Rattanakun via Canva)
Queda de cabelo pode indicar deficiência de ferro ou vitamina D. (Foto: Rattanakun via Canva)

A falta de ferro e vitamina D é um problema frequente, mas muitas vezes silencioso, que impacta diretamente a energia, imunidade e saúde óssea. Pesquisas recentes mostram que grande parte da população brasileira apresenta níveis insuficientes desses nutrientes, evidenciando a necessidade de atenção à alimentação, rotina e acompanhamento médico.

Os sinais iniciais podem ser sutis, mas alguns indicam a necessidade de investigação imediata:

  • Cansaço constante e fadiga mesmo após descanso
  • Queda de cabelo e unhas frágeis
  • Palidez ou aspecto opaco da pele
  • Infecções recorrentes ou recuperação lenta de gripes
  • Alterações cognitivas e de humor, como dificuldade de concentração

Funções essenciais no organismo

O ferro é crucial para a produção de hemoglobina, responsável por transportar oxigênio no sangue. Sua ausência compromete o desempenho físico e mental, causando fadiga prolongada e sensação de fraqueza. Já a vitamina D atua na saúde óssea, no funcionamento muscular e no sistema imunológico. 

A falta desse nutriente pode provocar fragilidade muscular, maior vulnerabilidade a infecções, dificuldades de cicatrização e alterações cognitivas, incluindo mudanças de humor e concentração.

Prevenção e tratamento

Unhas frágeis sinalizam baixa ingestão de nutrientes essenciais. (Foto: Getty Images via Canva)
Unhas frágeis sinalizam baixa ingestão de nutrientes essenciais. (Foto: Getty Images via Canva)

O diagnóstico deve ser feito por meio de exames laboratoriais, e o tratamento inclui ajustes na alimentação e suplementação, sempre com acompanhamento profissional. Para prevenir a deficiência de ferro, recomenda-se uma dieta equilibrada, rica em carnes magras, leguminosas e vegetais verde-escuros, associada a frutas cítricas que aumentam a absorção. No caso da vitamina D, a exposição solar segura é fundamental, respeitando os horários e condições climáticas recomendadas.

Grupos como gestantes, crianças, idosos, vegetarianos e pessoas com baixa exposição ao sol apresentam maior risco, assim como indivíduos com doenças crônicas ou em uso de determinados medicamentos que interferem na absorção de nutrientes.

Quando buscar ajuda médica

Sinais persistentes de fadiga intensa, alterações capilares, palidez ou infecções frequentes devem motivar uma consulta médica. O acompanhamento profissional permite avaliar os níveis de ferro e vitamina D, ajustar a suplementação e prevenir complicações. 

Investir em hábitos saudáveis, atenção aos sintomas e exames periódicos garante mais disposição, imunidade fortalecida e saúde de longo prazo.

Rafaela Lucena é farmacêutica, formada pela UNIG, e divulgadora científica. Com foco em saúde e bem-estar, trabalha para levar informação confiável e acessível ao público de forma clara e responsável.