O último mês do ano promete encantar observadores do céu com uma sequência de fenômenos astronômicos. Entre eles, destaca-se a Superlua Fria, além das chuvas de meteoros Geminídeos e Ursídeos, que oferecem oportunidades únicas para admirar a beleza do cosmos. Todos os horários indicados seguem referência para Brasília (DF) e podem variar conforme a localidade.
- 4 de dezembro: Superlua Fria, quando a Lua Cheia se aproxima do perigeu;
- 14 de dezembro: Pico da chuva de meteoros Geminídeos, até 100 meteoros/hora;
- 21 de dezembro: Solstício de verão no Hemisfério Sul, com dia mais longo;
- 22 de dezembro: Pico da chuva de meteoros Ursídeos, visível especialmente no Hemisfério Norte.
Superlua Fria: a última do ano
A Superlua Fria ocorre quando a Lua Cheia coincide com o perigeu, o ponto de sua órbita mais próximo da Terra. Esse alinhamento proporciona uma visão mais brilhante e levemente maior da Lua, tornando o fenômeno um dos mais fotografados do ano. Apesar do nome “fria”, o termo se refere ao período do inverno, e não à temperatura do astro. A observação pode ser feita logo após o nascer da Lua, garantindo imagens espetaculares em locais com horizonte limpo.
Chuvas de meteoros: Geminídeos e Ursídeos

As chuvas de meteoros oferecem espetáculos celestes impressionantes, ideais para entusiastas e astrônomos amadores:
Geminídeos (14 de dezembro):
- Até 100 meteoros por hora em céu escuro;
- Radiante na constelação de Gêmeos;
- Melhor visibilidade após a meia-noite.
Ursídeos (22 de dezembro):
- Taxa de até 10 meteoros por hora;
- Radiante na Ursa Menor;
- Mais visível em latitudes altas do Hemisfério Norte.
Esses eventos são ótimas oportunidades para fotografia astronômica e observação a olho nu, especialmente longe da poluição luminosa das cidades.
Marque o calendário: luas e solstício
Além das chuvas de meteoros e da superlua, dezembro traz fases lunares importantes e o solstício de verão:
- 11 de dezembro: Lua Minguante;
- 19 de dezembro: Lua Nova;
- 27 de dezembro: Lua Crescente;
- 21 de dezembro: Solstício de verão, com o Sol no ponto mais alto do céu do Hemisfério Sul.
Observar essas fases auxilia no planejamento de eventos de astronomia e garante registros fotográficos mais precisos do movimento lunar e solar.
Em suma, dezembro de 2025 promete encantar tanto observadores casuais quanto astrônomos amadores, com fenômenos visuais que reforçam a beleza e a complexidade do universo que nos cerca.

