O vírus de Marburg, conhecido por causar febre hemorrágica grave, voltou a ser notícia após a confirmação de um surto no sul da Etiópia.
Considerado um parente próximo do Ebola, esse vírus é transmitido principalmente por algumas espécies de morcegos, embora a infecção humana possa ocorrer pelo contato direto com pessoas ou superfícies contaminadas. A alta taxa de mortalidade, que pode atingir 90%, torna a vigilância e a resposta rápida essenciais.
Como o vírus de Marburg se espalha e afeta o corpo humano
O Marburg é classificado como um vírus hemorrágico que compromete múltiplos órgãos e sistemas. A transmissão ocorre pelo contato com fluidos corporais infectados ou por exposição a reservatórios animais, como morcegos. Entre os sintomas mais comuns estão:
- Febre alta
- Vômitos e diarreia
- Hemorragias internas e externas
- Fadiga intensa
A rápida evolução da doença torna a intervenção médica urgente, sendo os cuidados de suporte fundamentais para aumentar as chances de sobrevivência.
Medidas de controle e prevenção

Atualmente, não existe vacina ou tratamento antiviral aprovado para o vírus de Marburg. No entanto, estratégias de contenção e medidas de suporte podem salvar vidas:
- Reidratação oral ou intravenosa
- Monitoramento de sinais vitais
- Tratamento específico de sintomas
- Isolamento de pacientes infectados
- Higiene rigorosa e uso de equipamentos de proteção
A Organização Mundial da Saúde (OMS) tem apoiado as autoridades etíopes, auxiliando na contenção do surto e oferecendo orientação para prevenir a propagação transfronteiriça do vírus.
Impactos globais e importância da vigilância
O surto do vírus de Marburg reforça a necessidade de vigilância epidemiológica e de resposta rápida a emergências de saúde pública. Países vizinhos e a comunidade internacional acompanham a situação de perto, dado o potencial de disseminação e a gravidade da doença.
Além disso, a conscientização sobre a transmissão de vírus hemorrágicos e a educação sobre práticas seguras de higiene podem reduzir significativamente os riscos de infecção em regiões vulneráveis.
O surto de Marburg na Etiópia é um lembrete da importância de sistemas de saúde preparados e de protocolos rigorosos de contenção. Embora ainda não haja cura, cuidados médicos imediatos e medidas preventivas aumentam as chances de sobrevivência. A atenção internacional e a colaboração entre países são essenciais para conter a ameaça deste vírus altamente letal.

