A chuva de meteoros Orionídeas terá início na noite desta terça-feira, 21 de outubro, oferecendo um dos espetáculos astronômicos mais esperados do ano. Formada por fragmentos do cometa Halley, a atividade atinge o pico nas madrugadas de quarta e quinta-feira (22 e 23 de outubro), quando será possível observar meteoros riscando o céu a até 66 quilômetros por segundo.
A previsão indica que, em locais com céu limpo e pouca poluição luminosa, poderão ser vistos até 20 meteoros por hora. Em grandes centros urbanos, o número pode cair para 5 a 10 meteoros por hora devido à luz artificial.
Para facilitar a visualização, considere estas recomendações:
- Escolher um local escuro e aberto, longe de luzes urbanas;
- Olhar para oeste ou leste, em direção à constelação de Órion;
- Observar a olho nu, evitando telescópios ou binóculos;
- Chegar com antecedência para permitir que os olhos se ajustem à escuridão;
- Permanecer atento durante as primeiras horas da madrugada, quando o pico é mais intenso.
Por que a chuva de meteoros acontece

O fenômeno ocorre quando a Terra atravessa trilhas de partículas deixadas pelo cometa Halley. Ao entrar na atmosfera terrestre, essas partículas se queimam rapidamente, criando riscos luminosos que chamamos de estrelas cadentes. A Orionídeas é uma das chuvas mais confiáveis e visíveis anualmente, permitindo que astrônomos amadores e profissionais registrem seu brilho intenso.
Dicas para a melhor experiência de observação
Embora o pico seja curto, a experiência pode ser otimizada:
- Permanecer em movimento limitado, evitando distrações visuais;
- Fotografar com câmeras de longa exposição para registrar rastros luminosos;
- Observar durante noites de céu claro, sem nuvens ou neblina;
- Compartilhar a experiência com estudantes e entusiastas, incentivando educação astronômica;
- Acompanhar previsões meteorológicas locais para identificar melhores horários e regiões.
A chuva de Orionídeas 2025 oferece não apenas um espetáculo de luz, mas também a oportunidade de compreender melhor o Sistema Solar, a trajetória de cometas e o impacto de fragmentos celestes na atmosfera terrestre, conectando ciência, observação e fascínio pelo universo.