O cometa interestelar 3I/ATLAS chamou atenção da comunidade científica ao apresentar um brilho intenso acompanhado de coloração azul vibrante, algo raro em cometas conhecidos. Observações realizadas entre setembro e outubro de 2025 mostraram variações rápidas na fotometria do objeto, coincidindo com sua aproximação ao Sol. Esse padrão luminoso desafia modelos tradicionais de atividade cometária, sugerindo processos físicos ou químicos ainda pouco compreendidos.
- Mudanças abruptas de brilho foram registradas por sondas como STEREO-A, SOHO e GOES-19;
- Cor azul incomum indica emissões gasosas ou partículas refletindo luz de forma atípica;
- Fenômeno ocorreu próximo ao periélio, momento de maior proximidade com o Sol;
- Diferente da maioria dos cometas, que exibem tons avermelhados devido à poeira.
Investigando a coloração azul
A tonalidade azul intensa do 3I/ATLAS é incomum, pois cometas geralmente refletem cores quentes derivadas de sua poeira e temperaturas baixas. Cientistas levantam algumas hipóteses para explicar o fenômeno:
- Reações químicas internas produzindo gases raros;
- Liberação repentina de gelo volátil, formando nuvens de partículas que alteram a cor;
- Reflexos de fragmentos expostos ao Sol, que podem intensificar a luminosidade.
Ainda assim, nenhuma teoria consegue explicar completamente a cor azul e o aumento abrupto de brilho, tornando o 3I/ATLAS um caso único para estudo astronômico.
Monitoramento contínuo e importância científica

O cometa segue sob observação constante por telescópios e sondas espaciais. Novos dados coletados à medida que ele se afasta do Sol ajudarão a esclarecer sua composição e comportamento. Caso a tonalidade azul e o brilho elevado persistam, o 3I/ATLAS poderá se tornar um dos fenômenos interestelares mais enigmáticos já registrados, oferecendo insights sobre a formação e evolução de objetos vindos de fora do Sistema Solar.
- É um cometa originário de fora do Sistema Solar;
- Observações podem revelar processos físicos incomuns em cometas;
- Voltará a ser visível para telescópios terrestres nas próximas semanas.
O estudo do 3I/ATLAS contribui para expandir nosso conhecimento sobre cometas interestelares, desafiando teorias existentes e ajudando a compreender como objetos de outros sistemas estelares se comportam ao interagir com o Sol.
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